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Maid Latte - Café

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Mensagem por Joy M. von Weishaupt Dom Nov 17, 2013 2:00 am

“Bom dia Mestre, bem vindo ao Maid Latte, em que posso te Ajudar?”
Baseado nos costumes de uma outra região, Maid Latte é um café onde as garçonetes, que são todas femininas, se vestem de cosplay de empregadas. Freqüentado geralmente por homens devido a beleza das garçonetes, o café possui uma atmosfera de conforto e requinte. OS clientes são sempre recebidos como se fossem donos do local e mestres das empregadas, sendo tratados pelas mesmas com total respeito e dedicação. Lá não descriminação entre os distritos, todos são tratados como iguais por elas.
Apesar de geralmente se vestirem como empregadas, há dias específicos em que as empregadas se vestem com outros temas para quebrar a monotonia. Esses dias geralmente são:
- Dia da Little Sister: Nesse dia as empregadas se vestem e agem como irmãs mais novas dos clientes, tratando-os com típica admiração que as irmãzinhas tem pelos seus irmãos mais velhos.
- Dia Maid Rangers: Nesse dia as empregadas se vestem de Rangers, cada dama com uma cor, e agem como seguranças dos seus clientes.
- Dia das Bruxas: Nesse dia as empregadas se vestem de bruxas e lançam pequenos feitiços fictícios no cliente de acordo com o que eles desejam.
Existem também várias atividades, como Jogos, Concursos de Doces e Cartomantes.
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Mensagem por Pria Amundsen Bertrand Sáb Fev 22, 2014 2:34 am




Dear Dear PRIA  ♥




 
Pria encontrava-se um tanto entediada com a monotonia do distrito 12. Não haviam coisas a se fazer, e a única atividade importante do distrito era a extração de carvão. Por toda sua vida odiara ter nascido naquele lugar, principalmente depois que fora abandonada por seu pai. Pelo menos quando ele ainda “existia” ela tinha com que ocupar suas horas. Ainda treinava sem o mesmo, mas era diferente por não ter quem instrui-la nos momentos em que errava. Deixou seus pensamentos de lado e decidiu tomar uma decisão mais efetiva. Dirigiu-se até o banheiro e despiu-se para entrar no chuveiro. Diferente da maioria das casas do doze a casa dos Bertrand possuía o banheiro posicionado do lado de dentro. Colocou seu corpo debaixo da água corrente e permaneceu ali por vários minutos, finalmente relaxando de uma noite mal dormida. Assim que seu corpo estava começando a enrugar desligou a torneira e começou a se enxugar. Olhou-se no espelho e decidiu o que iria fazer. Iria até Paradise. Colocou uma de suas melhores roupas e ajeitou seu cabelo da melhor maneira possível. Não era muito fã de maquiagem, pois prezava sua beleza natural, mas passou um pouco pois não sabia quem encontraria lá. Colocou tudo de volta sem seu devido lugar e saiu em direção a estação de trem. Por sorte, ou talvez era o que a capital gostaria que os distritos pensassem, a locomoção até Paradise era de graça. Pelo menos alguma coisa eles pareciam estar fazendo direito, visto que a vida, pelo menos no distrito doze, era uma miséria completa. Era dia de semana e a movimentação na estação não era das maiores, não sendo preciso as pessoas se espremerem em um misero vagão. Assentou-se em um dos bancos do trem e esperou que o mesmo começasse a se movimentar. Um dos pacificadores a observava atentamente, com olhares diferente dos demais. Ela queria perguntar o porque daquilo, mas antes que fosse possível já havia chegado em seu destino. Ironicamente acenou para o mesmo e deixou-o para trás com uma cara de confusão. Era engraçado como eles se desconcertavam com uma menininha bem arrumada, com certeza não deveriam ter muito o que observar na capital. Prostrou-se em frente a uma variedade de lugares não sabendo onde ir, mas acabou optando por um lugar conhecido e bem frequentado: maid latte café. Muitos dos seus amigos haviam recomendado o local, porém a garota nunca tivera a oportunidade de ir. - Está decidido, Maid Latte Café. - Sem mais delongas Pria adentrou o local e começou a observar os pormenores antes de se assentar em uma mesa com vista para a janela. Bem, agora ela conseguia entender porque os meninos preferiam o local e as garotas pouco falavam dele. As garçonetes, muito bem escolhidas, se vestiam de empregadas. Ou melhor, pouco se vestiam, mas o pouco pano que as cobria pareciam de tal classe. No fundo haviam algumas cartomantes e também alguns jogos. Antes de explorar tudo que o local tinha a oferecer iria simplesmente escolher algo do cardápio. Assentou-se e levantou a mão para que uma das cosplays de empregute a atendesse. - Por favor, poderia me trazer o cardápio? - A mulher muito simpaticamente se afastou e voltou com rapidez entregando um enorme livro com uma variedade de cafés e quitutes. Pria iria escolher sua refeição quando foi interrompida por um garoto que sem nem perguntar se assentara na mesma mesa que ela. Que ousadia a dele... - E você é? - Perguntou com um sorriso sarcástico, fechando bruscamente o cardápio em suas mãos.


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Maid Latte - Café Empty Re: Maid Latte - Café

Mensagem por Brandon V. Ténèbres Sáb Fev 22, 2014 3:55 am







Era só mais um dia comum para o jovem Brandon, ele tinha levantado cedo para acertar alguns pedidos pendentes da loja, mas além disso não tinha muito mais o que fazer. Ele normalmente treinava durante todo o resto do dia, tinha criado esse hábito para tentar se manter forte. Não era como os outros carreiristas, que sentiam prazer no combate, mas  precisava entrar nos jogos, e mais que isso precisava vencê-los. Esse pensamento o motivava a treinar todos os dias da semana. Mas hoje não! Hoje ele tinha decidido que faria algo diferente, então depois de colocar tudo no lugar, ele fecha a loja e volta para casa.
O olhar de questionamento quando ele entra é geral, todos estranham o fato de estar em casa tão cedo, mas ninguém pergunta nada, sabem do seu jeito meio explosivo e preferem não se envolver em sua vida.
O jovem entra no banheiro e abre o chuveiro, sabia da sorte que tinha em ter água quente no banho, poucos distritos tinham essa regalia, com esse pensamento nos distritos sua mente volta a pensar na colheita, na arena, em ter que matar... Então ele nota que tinha acabado de desferir um soco contra a parede, suas mãos não sentem mais dor, graças ao trabalho com fogo e metal, mas seu coração dói só de imaginar ter que tirar uma vida.
A escolha de roupas é rápida, ele não costuma se preocupar muito com isso, seu corpo forte e muito bem trabalhado, assenta bem com praticamente qualquer coisa que use. Então ele volta a sair de casa sem falar nada com ninguém.
Quando ele sai de casa, sua decepção é tamanha. Todos os lados que ele olha, os jovens se dedicam apenas a treinar, treinar, treinar e isso era a ultima coisa que ele queria pensar no momento, então uma ideia surge em sua mente. Ele iria para a Paradise. Não que fosse um local que ele estivesse acostumado a ir, ou mesmo um local que ele gostasse. Todos ali aparentavam certo conformismo, o que não era bem o seu feitio, mas pelo menos lá ele encontraria pessoas de outros locais, pessoas que poderiam lhe fazer esquecer um pouco a sua vida sempre tão regular no Distrito 2.
A estação estava irreconhecivelmente vazia, talvez pelo momento que ele escolheu para sair e isso de certa forma o agradava. Não gostaria de ter que encontrar conhecidos, questionando o real motivo de sua saída, embora, agora que parará pra pensar, nem ele mesmo soubesse o real motivo.
A viagem era bem rápida e em poucos minutos ele já se encontrava novamente em uma estação, um tanto quanto diferente, e incomparavelmente mais lotada do que a anterior. A presença de tantas pessoas distintas deixava o rapaz bem mais animado e finalmente Brandon pensou que poderia realmente se divertir. O local que ele tinha pensando para ir era sem sombra de dúvida o preferido dos rapazes, o Café - Maid Latte , um local normalmente cheio de jovens sedentos e com os hormônios a flor da pele, assim como ele mesmo naquele momento.
Seus rosto firme e seu corpo grande chamam a atenção quando ele entra no café, mas a única coisa que realmente atrai a sua atenção é uma bela loira que nem ao menos parecia ter notado sua chegada no local. Com um sorriso discreto ele percebe que esse dia podia ser ainda melhor do que ele tinha imaginado. Ignorando uns dois sorrisos bobos que ele vê no caminho, seu destino já estava traçado, a mesa a qual a garota loira se encontrava.
Ele puxa a cadeira de frente a ela e senta-se com um sorriso bem simpático, então a garota fecha o cardápio e ele pensa “Puxa, ela finalmente me notou” e não tem como evitar que um certo ar de ironia tome conta do seu rosto, quando ela pergunta o seu nome, ele percebe uma voz doce, mas ao mesmo tempo bem forte. Ela não era só mais uma garotinha mimada – Essas garçonetes... Como será que elas não sentem frio? – Ele fala de modo inocente, enquanto observa cada detalhe do rosto da garota, tentando adivinhar qual era o seu distrito e qual a sua história – E a propósito, meu nome é Brandon e não gosto de ver garotas bonitas sozinhas, isso me deixa deprimido – Ele volta a sorrir esperando que a garota não colocasse ele para correr depois disso.




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Mensagem por Pria Amundsen Bertrand Sáb Fev 22, 2014 5:44 pm




Dear Dear PRIA  ♥




 
Pria estava mesmo ouvindo o menino perguntar-lhe isso? Não queria acreditar... Ela estava mesmo ouvindo-o falar sobre as garçonetes escrotas e suas vestimentas minúsculas? Pria mal se importava com aquelas mulheres vendidas e para não falar coisa pior bregas. No entanto o que ela mal podia acreditar era que o mesmo havia se assentado na mesma mesa que a sua sem a permissão, mas pior ainda era acreditar que ele puxara um assunto de forma extremamente estranha como havia acabado de fazer. Seu primeiro instinto havia sido o de sair enfurecida do local, mas não deixou-se abater pela ousadia do garoto e permaneceu ali irredutível. Para disfarçar o desconforto apenas riu ironicamente e voltou sua atenção para o cardápio, abrindo-o na mesma página em que o havia fechado bruscamente segundos atrás. Seus olhos se desviaram dos dele e ela então se pronunciou de forma seca. Pelo tempo em que ela o observou pode ver que o mesmo era atraente, mas não deixaria isso transparecer de forma alguma. Digamos que ela não é uma pessoa muito aberta a qualquer tipo de relacionamentos com pessoas de distritos diferentes do seu. - Bem, se elas sentem ou não frio não é problema meu, convenhamos. Não sou eu que ganho um misero salário para pagar de vagabunda apelativa e ainda sentir frio no final das contas. - Sorriu ironicamente e chamou uma das garçonetes que ouvia tudo da outra mesa. Ela não se importava com o olhar furioso da mesma sobre si, Pria afinal não seria demitida se tratasse mal qualquer uma delas, mas as garçonetes sim teriam de ter um mínimo de simpatia independente da situação para não perderem seus devidos e mal servidos empregos. - Por favor, eu gostaria de um cappuccino e um pequeno cookie com gostas de chocolate.  Para o... Como é mesmo o seu nome? Brandon neah? Pode trazer um copo de água e uma das suas amigas que tenham disposição para garotos abusados. - A mulher anotou seu pedido completamente, mas antes de sair de fato perguntou ao garoto a sua frente o que ele realmente iria querer. - Abusadas essas empreguetes de hoje. - Deixou escapar o comentário irônico e deu um olhar de reprovação a garota que parecia se sentir humilhada. Muitos achariam que ela ficaria com pura dó e acabaria pedindo desculpa no final do dia, mas acontece que aquela carinha angelical não transmitia o verdadeiro espirito irônico de Pria. Ela podia ser uma das mais belas damas de PANEM, seus cabelos poderiam reluzir como ouro, mas por dentro ela só sentia a necessidade de humilhar as pessoas, não deixa-las se aproximar e por fim odiar. Odiar, porque era a única maneira de esquecer a dor que sentia pela falta de seu pai, que por sinal a abandonara muito cedo e de forma brutal: não deixando pistas e nem despedidas. Por graça divina o pedido não demorou muito, e por incrível que pareça uma das garçonetes se aproximou assentando-se no colo do garoto. Mas... Mas, que atrevidas foi o que Pria pensou. Mas havia sido ela mesmo que dera a ideia e não poderia reclamar agora. Bebericou alguns goles de sua bebida e pigarreou para o garoto que continuava calado observando a mulher em seu colo. - Não vai me agradecer pelo favor?? Te arranjei uma putinha a tira colo.  - Quem não a conhecia poderia pensar que ela pouco se importava, mas a verdade é que aquela cena a estava enojando e deixando irritada ao extremo.  



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Mensagem por Brandon V. Ténèbres Sáb Fev 22, 2014 7:33 pm







Brandon não consegue evitar o sorriso ao perceber que a garota estava extremamente surpresa com sua atitude, mas o que era ainda mais engraçado era a sua atitude irredutível de não mostrar sua irritação. O rapaz percebe ali uma oportunidade clara de se divertir e descobrir um pouco mais sobre essa linda garota ao mesmo tempo, mas ela parecia não estar muito disposta a conversa, volta toda a sua atenção para o cardápio e em um primeiro momento ignora completamente a sua pergunta e em seguida dá-lhe uma resposta no mínimo inesperada e um tanto quanto grosseira. O garoto dá ombros quando ela termina de falar “O que essa garota é afinal? Algum tipo de feminista?”, mas guarda os pensamentos só para si, não querendo afastar de vez a garota.
Quando ela chama uma das garçonetes estava claro o descontentamento da moça, que claramente tinha ouvido tudo que a garota tinha dito e não gostara de seu comentário. Mas o mais surpreendente era o seu pedido, não só se contentará em pedir algo para si como ainda fizera um pedido no mínimo inesperado para ele. Ele sorri enquanto ela fala e quando a garçonete vira para ele para anotar os seus pedidos, ele dá um sorriso simpático para ela e uma leve piscadela – Bem, você ouviu a moça – Era lógico que isso tinha surpreendido tanto a garota quando a garçonete que sorri em concordância, achando a oportunidade perfeita de se vingar da garota, parece que isso a irrita ainda mais, já que ela solta outro comentário, que deixa a jovem garçonete novamente constrangida.
Brandon fica um tanto quanto incomodado com aquela atitude dela e começa a pensar se tinha errado quanto a sua avaliação inicial, talvez fosse mesmo só mais uma garotinha mimada mesmo. Ele pensa em puxar algum assunto enquanto o pedido não chega, mas desiste disso e prefere dedicar o tempo a analisar novamente a garota, seus longos cabelos dourados eram realmente lindos, ela com toda certeza vinha de um distrito rico, ou no mínimo era filha de alguém importante. Provavelmente nunca precisara trabalhar na vida e por conta disso achava-se superior a qualquer outra pessoa. Ou talvez ela tivesse uma história trágica por trás desse seu jeito sisudo e usasse essa armadura como um modo de evitar se magoar novamente, de um jeito ou de outro, o modo como ela lidava com isso o deixava incomodado.
Quando o pedido chega e a surpresa é ainda maior, ele não achava que a garçonete teria coragem de atender ao seu pedido, mas para a sua satisfação ela o fez. Chegou do nada e sentou-se em seu colo. Ele fica meio na dúvida do que faria em seguida, já que só tinha pensado até aquele momento, mas a oportunidade era perfeita, só que antes mesmo que ele dissesse ou fizesse qualquer coisa ela volta a sua atitude irônica, disfarçando a surpresa – Tem razão, tô te devendo uma... – Então ele percebe que não sabia como ela se chamava – Como é mesmo o seu nome? Quer saber... Não importa – Então ele volta-se para a garçonete – Então, como é mesmo o seu nome querida? Acho que você ao menos não precisa humilhar outras pessoas para se sentir bem – E virando-se para a garota ele dá um sorriso – Não concorda comigo, “bonitinha”?
Então ele vai com o rosto de encontro ao da garçonete, como se fosse beija-la, mas pouco antes de fazê-lo ele sorri pra ela e dá empurra ela gentilmente de do seu colo, notando a satisfação em seu rosto e ao mesmo tempo a surpresa, ou seria indignação? Que agora estava claro no rosto da garota.
Toma um gole da água que a garçonete tinha lhe trazido e volta a olhar atentamente para a loira a sua frente – Acho que começamos com o pé esquerdo, tá bem? – Ele tentava ser gentil no seu tom de voz, mas ainda estava meio chateado pelo modo grosseiro da garota até agora – Qual é mesmo seu nome?
A tensão estava no ar ainda, mas talvez ele conseguisse fazer a loirinha ser um pouco mais doce do que tinha sido até agora.




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Maid Latte - Café Empty Re: Maid Latte - Café

Mensagem por Pria Amundsen Bertrand Dom Fev 23, 2014 12:56 am




Dear Dear PRIA  ♥




 
O garoto fazia questão de observa-la completamente, tomando conta de cada ação que a menina realizava a partir do momento em que pôs seus olhos sobre ela. Ele a media milimetricamente, sem perceber no entanto que deixava transparecer sua intenção de decifra-la. Pria só se fez rir, pois nem mesmo seus parentes mais próximos haviam conseguido tal feito. Nem mesmo ela se conhecia por completo e desconhecia por vezes a razão de sua ignorância gratuita. Talvez ela até daria um prêmio ao menino se em tão pouco tempo e contato com ela conseguisse entender o que se passava naquela cabeça dura. Muitos não sabiam, mas ela nem sempre havia sido dessa maneira irritante. Antes que seu pai a largasse, aos quatorze anos de idade, ela era uma típica garota do distrito 12. Tímida, porém gentil. Sorridente e prestativa. Quem soubesse desse passado distante nos tempos de agora apenas acreditaria que a pessoa que estava lhe contando tudo isso só poderia estar em um estado à beira do colapso nervoso ou delírio eminente. “Bem, você ouviu a moça”... Esses dizeres martelavam na mente inquieta da garota, como se ela não conseguisse acreditar na ousadia do garoto. Ele já havia se apossado do assento a sua frente e agora ainda ficaria aos carinhos com uma daquelas abomináveis garotas objeto? “Ai que raiva. Por favor, se controle... Mas porque você está tão incomodada assim com isso? Deixe-o se divertir Pria.” Seu subconsciente resmungava sem parar, confuso como todos os outros sentidos da garota naquele instante. O garoto pareceu por um tempo ficar irritado, mas no fundo ele sempre voltava a olha-la com um olhar intimidador e pensativo. Ele tinha uma intenção desde que entrara no estabelecimento e avistou Pria, e não se distanciaria do objetivo tão cedo pelo visto. Mesmo depois das ignorâncias da garota... Talvez aquilo até fosse um pouco mais atraente do que ela esperava afinal. Dedilhou seu copo de cappuccino e terminou de beber o conteúdo do mesmo. Brandon ainda parecia maravilhado com a surpresa de ter uma daquelas empreguetes em seu colo. Homens, homens e seus hormônios infantis. - Sim, talvez me deva até duas. - Disse enquanto mordiscava o primeiro pedaço de seu cookie de chocolate. Aquela cena era tão... Tão grotesca que ela não conseguia manter seu olhar fixo em um ponto e a cada segundo ela migrava sua atenção do cookie para o garoto, do garoto para a garçonete, da garçonete para a mesa. Será que ele não percebia que estava sendo desnecessário? Ok, ela pegou pesado, mas não estava se esfregando com nenhum garoto em sua frente. Não que ele fosse o motivo, é que... É melhor deixa para lá. - Meu nome não importava, da mesma maneira que o seu não importava e você o disse mesmo assim.  - Sussurrou sem saber se ele havia ouvido. Talvez ele estivesse mais compenetrado em outros assuntos. - Não concordo, pelo simples fato de que não preciso humilha-la. Ela já se humilha demais sem minha ajuda. Trabalhando com um terço da roupa que eu uso... E nem mesmo assim ela consegue chamar sua atenção mais do que eu já chamei desde que você me viu quando entrou porta adentro. - Ela largou seu cookie na mesa e fitou os olhos do menino pela primeira vez, encarando-o por mais que alguns segundos. Quando ele parecia estar prestes a dizer algo ela desviou o olhar, deu uma risada contagiante e mordiscou seu lábio inferior se sentindo vitoriosa. Nem mesmo quase beijo que ele pareceu ter a intenção de dar na mulher em seu colo tirou dela o sorriso. Assim que ele a empurrou, mesmo que gentilmente, Pria gargalhou um pouco, em tom de deboche. Terminou de comer o quitute e esperou que o garoto tomasse folego para se pronunciar. - Acho que começamos com dois pés esquerdos. Porque você mal me conhece, não conhece minha história e já se dedicou a me tentar e a me decifrar em vão. Mas ok, te darei espaço para ver se consegue diminuir o estrago. - Ela estava dando o braço a torcer, mas não o faria completamente e com tanta rapidez quanto ele esperava. - Ah agora você quer saber meu nome? Achei que só a garçonete importasse. - Bufou e revirou os olhos uma vez. - Okok, promessa é divida. Meu nome é Pria. E como pode ver não sou alguém tão gentil quanto às pessoas desejam depois que veem esses meus lindos olhos angelicais. Mas se engana muito quem pensa que sou assim por ser mimada. Bem vindo ao meu mundo, eu sei que você estava pensando isso a minutos atrás. - Sorriu, mas em seguida fechou seus olhos lembrando-se do episodio em que seu pai a deixara para trás. Ele havia ido embora, levando suas malas, e também a alma da pequena garota que deixou para trás. As lagrimas ameaçavam escorrer, e antes que isso acontecesse ela pediu desculpas e se ausentou, indo em direção ao banheiro. Porém, antes que adentrasse o local, aumentou o tom de voz e disse. - Espero que quando eu voltar não tenha nenhuma garçonete no seu colo de novo. - Chorou tudo que tinha que chorar e voltou a mesa, dando de cara com mais um copo de cappuccino, acompanhado de alguns quitutes. Talvez o garoto não fosse lá tão mal assim.  



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Maid Latte - Café Empty Re: Maid Latte - Café

Mensagem por Brandon V. Ténèbres Qua Fev 26, 2014 3:31 am

Perdido naqueles olhos...






Não tinha como não ficar encantado com aquela garota, ela tinha um ar de mistério que deixava Brandon completamente entorpecido, tentar notar nos olhos dela e não perder completamente o foco nas palavras era algo quase que impossível. Além da bela tinha um charme único, na verdade um charme bem irritante, mas não deixa de ser interessante.
Brandon então se vê perdido entre uma confusão que não se lembrava de ter sentido antes, odiar a garota arrogante, que lhe lembrava de muitas pessoas do seu próprio distrito. Ou continuar o papo com a garota interessante, que ele sentia estar escondida debaixo daquela mascara que ela tentava demonstrar. E no momento que ele estava absorto em seus pensamentos nota uma leve mudança na expressão da garota. Um sorriso, mas não como os outros sorrisos que ela já tinha dado até agora, esse era mais inocente, mais sutil “Eu sabia que você estava aí, garota! Agora só preciso arrancar essa máscara”.
O primeiro passo já tinha sido dado, ele tinha perguntado o nome da garota, mas seria esperar demais uma resposta simples e gentil logo de cara, mas ela acaba dizendo o nome “Então ela se chama Pria? Belo nome”. Ele apenas escutava o que ela falava, sem tecer nenhum comentário para não acua-la novamente. Continuava mantendo todos os comentários apenas em seus pensamentos “Deu pra perceber que você não é tão gentil”. Nesse momento ele não consegue evitar de sorrir – Tem razão na parte dos lindos olhos – “Mas angelicais já é um pouco demais”.
Quando ela termina de falar ele não contem uma gargalhada um pouco alta – Ok, então garota não mimada. Mas me diz aí, desde quando você é legilimente? Isso não é algo muito comum por aqui, eu acho – E da uma leve piscadela para ela a qual ela retribui com um inocente sorriso, ali estava novamente o sorriso que tinha mantido ele sentado naquele lugar. Um sorriso inocente, muito mais coerente com aqueles olhos do que os sorrisos irônicos que ela tanto gostava de usar.
Ele da uma pigarreada de leve na garganta e então percebe que suas mãos começam a transpirar  enquanto observa a garota, só não consegue entender o motivo do seu nervosismo, ela estava mexendo mais com ele do que imaginava. Tenta disfarçar essa atitude puxando algum assunto, tinha medo que ela nota-se alguma coisa, mas no momento que ia começar a falar ele percebe que a expressão da garota havia mudado, tinha se tornado mais sombria, até um pouco mórbida, mas ela rapidamente contorna a situação e levanta com a desculpa que iria ao banheiro.
Ele pensa em se oferecer pra ajudar, mas acha melhor não falar nada, ainda não tinham intimidade suficiente para isso, então assente com a cabeça acompanhando ela com o olhar, enquanto ela caminha na direção do banheiro. Então para a surpresa do garoto, ela se vira e faz um comentário que o deixa ainda mais perplexo, mas em uma retomada rápida ele responde – Claro que não! Não aguentaria ver aquela sua cara de inveja novamente – E pisca para ela, torcendo para que a garota levasse na brincadeira.
Assim que ela entra no banheiro o garoto acena para a garçonete, coincidentemente a mesma que havia sentado em seu colo, a garota vem sorrindo e ele não consegue evitar que o rubor suba até a sua face, então ela pergunta – O que posso fazer pelo senhor? Gostaria de provocar a garota novamente? – Ele sorri e acena negativamente com a cabeça – Não, não. Aquilo já foi o bastante por hoje, você se saiu muito bem – A jovem aparenta estar bastante orgulhosa por ter sido elogiada, então ele continua – Agora eu gostaria que você trouxesse mais dois cappuccino e alguns canapés. E espero que ela goste. – A moça se afasta e não demora muito a voltar, contrastando com a Pria, que demora um pouco. Na verdade bem mais do que o normal.
O garoto já começa a pensar que ela tinha dado um jeito de ir embora sem falar com ele, quando ela aparece pela porta do banheiro e estranhamente aparentando uma expressão bem mais leve. Ele espera ela sentar-se e então fala de modo alegre – Bom, eu tomei a liberdade de pedir algo mais para a gente, acho que agora temos um motivo para não levantar dessa mesa por um bom tempo, não é mesmo? – Para a sua surpresa a garota concorda com ele.
Ele olha novamente na direção dos olhos da garota e então percebe que os mesmos estavam meio avermelhados “Ela chorou, então... Por isso a demora!”. Ela havia tentando disfarçar, ele nota. O rosto estava impecavelmente limpo, mas essa tinha sido a sua falha, a maquiagem sutil, que destoava bastante na sua pele clara já não estavam mais ali. Já estava claro, a garota tinha chorado, mas o que realmente incomodava o garoto era o motivo “Será que foi alguma coisa que eu disse?”




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Maid Latte - Café Empty Re: Maid Latte - Café

Mensagem por Pria Amundsen Bertrand Dom Mar 16, 2014 4:41 am




Dear Dear PRIA  ♥




 

O garoto parecia atento em cada palavra de Pria... Apenas escutando-a e deixando que a mesma se explicasse sem interrupções. Ela com toda certeza estava melhor com essa situação, pois odiava aquele tipo de pessoa que tem o dom de intrometer-se no meio de cada uma de suas falas. Ela prefere ouvir a falar, mas quando toma a palavra repudia quem tente tirar seu foco com qualquer interrupção. E afinal, Brandon não parecia ser tão mal assim, ou era a impressão que ele queria passar. Talvez levando em conta apenas a primeira visão sobre ele, Pria não estivesse correta. Então ela decidira lhe dar uma segunda chance e esperava que ele não estragasse tudo com brincadeirinhas infantis, costumeiras dos garotos de sua idade. - Legilimente? Realmente desconheço ter tal dom. Mas provavelmente eu possuo um sexto sentido bem apurado. - Disse ainda com um pequeno resquício de ironia em sua voz, que por incrível que pareça estava desaparecendo mais rápido do que de costume. Bem, teria sido ótimo que o papo tivesse apenas permanecido nas provocações de ambos... Mas como sempre, o passado da garota tende a atormenta-la mais do que qualquer coisa. Fora inteligente em sair da mesa em direção ao banheiro. Demonstrar uma de suas fraquezas não seria uma boa maneira de iniciar uma amizade com aquele rapaz, que no fundo lhe parecia demasiadamente mais feliz do que ela um dia fora. Antes de entrar no banheiro, dignou-se a responde-lo. Não deixaria que zombasse tão descaradamente de sua cara. - Inveja? Longe disso... Ela poderia estar no seu colo e eu muito longe dele. Mas a única coisa que consegui sentir naquele momento foi que não era realmente ela que você queria que estivesse ali. E isso foi engraçado hahahaha. - Sim, ela não perderia seu sarcasmo nem mesmo estando despedaçada por dentro. Não demorou-se muito no banheiro e retornou a sua mesa, ou pelo menos ela achava que não havia demorado.  - Claro, sem problema. Eu estava precisando mesmo de algo que matasse a minha fome. Por algum motivo o que pedi antes não foi o suficiente hahha.... - Tentara disfarçar ao máximo seus olhos inchados, porém tinha a leve impressão de que o garoto havia percebido sua cara de choro. No entanto, não seria ela que puxaria aquele assunto. Estava acabado, estava tudo deixado para trás... Porta do banheiro para frente ela voltara a ser a Pria irritantemente atraente. Abaixou sua face tentando mais uma vez apagar a marca do choro, enquanto bebia seu cappuccino. Não sabia o que conversar, então puxou o assunto mais idiota de toda a face da terra. - Você vem sempre aqui?  Eé quer dizer...- O que estava acontecendo. Que tipo de pergunta idiota era essa que ela acabara de fazer. - Vai esquece o que eu falei hahahaha... E por favor não ria da minha cara de tapada. - Sibilou rindo de si mesma. É, realmente ela havia perdido um pouco de seu bom senso. - Bem, aqui é bem legal não... Mas enfim, o que me deixa curiosa é saber se seu distrito é tão ruim a ponto de não ter lugares e você precisar vir aqui... Ou apenas as meninas de lá é que pararam de ter alguma graça depois de um tempo. Hahahaha, e eu aposto na segunda opção levando em conta esse seu sorriso convencido e esse olhar penetrante. - Conversou pretensiosa fazendo um leve bico enquanto mordiscava algum dos quitutes sobre a mesa e dedilhava a mesa em círculos.   



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Mensagem por Brandon V. Ténèbres Sáb Mar 22, 2014 12:39 am

Farewell...






Um sorriso bobo se formara nos lábios de Brandon  enquanto ele observava a garotar tomar tranquilamente o seu cappuccino, quando entrou no local o seu único objetivo era distrair um pouco a sua mente, fugir um pouco da realidade irritante e repetitiva da qual estava acostumado. E agora se via ali, sentado na mesa com uma garota que nunca havia visto anteriormente, como se fossem velhos amigos. Talvez existisse mesmo isso de destino afinal de contas, ou alguma força superior tinha resolvido unir esses jovens, se é que isso realmente existia.
Só então ele percebe que a garota olhava para ele e só então imagina que provavelmente estava com uma cara de idiota e se pergunta quanto tempo havia ficado calado, mergulhado em seus pensamentos. Rapidamente começa a revirar a sua mente em busca de alguma outra coisa para dizer, mas quando estava abrindo a boca para falar, a garota que provavelmente também estava cansada do silencio resolve falar primeiro.
Uma gargalhada escapa dos lábios do jovem com a pergunta dela, então, para uma pergunta clichê ele responde de forma ainda mais clichê – Não, mas passarei a vir se for para te encontrar – Suas risadas tornam-se um único som e logo em seguida ela completa, é  nesse momento que ele nota mais alguma coisa na garota, talvez um pouco de timidez. Ela estava parecendo cada vez menos a garota que tinha conseguido irrita-lo profundamente nos primeiros minutos da conversa – Ahh... Vamos! A sua cara de tapada até que é bem bonitinha – Novamente consegue arrancar um sorriso dela antes que a mesma prossiga, estava ficando bom nisso.
Finalmente ela encontra um assunto que não lhes arranque gargalhadas, pergunta sobre o distrito dele, era algo que também já estava deixando Brandon curioso, mas resolve satisfazer a curiosidade da garota primeiro – Então essa é a impressão que eu passo? Só mais um babaca convencido? – Sorriu antes que ela possa responder – Não, tudo bem! Sei que não foi o que quis dizer – “Espero” falo para mim mesmo em pensamento – Mas na verdade eu sou do distrito 5 e bom, com a proximidade como você sabe os jogos estão chegando... O clima lá fica insuportável. – Essa lembrança torna a sua expressão um pouco sombria, mas isso dura pouco, rapidamente ele volta ao seu ar leve – Então resolvi sair pra conhecer pessoas novas. Você tem se tornado uma grata surpresa.
Ao falar isso ele nota algo novo na garota, agora que não tinha acontecido até agora, mas não consegue identificar o que seria isso, então resolve continua – Então agora é sua vez, qual o distrito por aí que anda criando meninas mimadas? – Antes que ela pudesse rebater, ele apenas sorri e levanta as mãos em sinal de paz – Calma, só estou brincando... O que realmente me deixa abismado é o que você está fazendo aqui... Sozinha... – Ele para um momento, dando uma mordida em um pequeno croissant, logo em seguida continua com um sorriso irônico – A menos que sua doce personalidade afaste as pessoas, eu apostaria nessa opção.
Parecia que tinha exagerado um pouco nas brincadeiras, já que a garota volta ao ar fechado de antes, pensando rápido o garoto estica a mão que estava sobre a mesa e coloca sobre a da garota com um sorriso – Ou euefui o único a receber esse tratamento especial? – Ela estava profundamente surpresa com a atitude do garoto e ele mesmo não sabia o que o tinha levado a fazer isso, mas aparentemente tinha dado certo. Ela ficou tão impressionado com a coragem(ou ousadia) de Brandon que até esqueceu de ficar brava.
Ele abaixa um pouco os olhos em direção a mesa, fazendo uma pequena pausa e mordendo um biscoito, procurando palavras pra entrar no assunto – Então... Você não está preocupada com a colheita? Já está se aproximando... – Sabia que aquele não era o melhor assunto para se tratar em um momento social, mas precisava conversar com alguém, alguém que não conhecesse os seus problemas como os amigos de seu distrito – A ideia de lutar me fascina e ao mesmo tempo me apavora. Entende isso? – Nota nesse momento que sua mão ainda estava sobre a da garota e retira ela bem lentamente, enquanto olha na direção do rosto da mesma.
Enquanto ela fala ele começa a pensar novamente sobre o destino, o destino podia ter unido eles naquele momento com o único objetivo de fazer eles se matarem num futuro próximo, talvez fosse só mais uma das coisas ruins que aconteceriam em sua vida, aproximar e depois tirar. Já estava acostumado com o sofrimento, mas ainda assim pensar  nessa possibilidade fazia seu interior se retorcer. Porém não queria que a garota percebe os seus temores e volta a atenção a ela, que terminara de falar e resolve tomar uma atitude um pouco mais ousada.
Levanta e leva a cadeira que estava sentado até o lado da garota, se inclina sobre ela e sussurra em seu ouvido – Não olha agora, mas parece que aquela garçonete atrás de você não para de te olhar, acho que ela não gostou muito de você depois de tudo que aconteceu - Quando a garota vira de súbito, Brandon tem que segurar uma gargalhar que quase escapa de seus lábios – Acho que ela que ficou com ciúmes de você – Volta a rir, dessa vez de modo mais contido. Então, enquanto desliza os dedos tranquilamente pela mesa, percebe que é a primeira vez que estavam tão próximos desde que entrara no bar, ao notar isso ele desvia o olhar.
A conversa se estende por toda a tarde e continuara noite a dentro, o tempo tinha passado sem que os jovens se dessem conta, era como se fossem velhos amigos, tinham compartilhado histórias, medo e conhecido um pouco do passado do outro. Mas em breve a saída do ultimo trem para os seus respectivos distritos iria acontecer e o primeiro dos dois a perceber isso é o Brandon, depois de olhar em volta ele percebe que o local estava ficando completamente deserto – Pri, acho melhor irmos ou teremos que dormir no em alguma dessas mesas – Ele sorri e levanta, estendendo a mão para  ajudar a garota. E assim saem juntos do local.
Chegam à estação em pouco tempo, pelo tardar da hora o local estava quase vazio, era a hora de se despedir e como ambos sabiam que só poderiam voltar a se ver depois da colheita, então talvez aquela fosse realmente uma despedida. O garoto nunca fora de sentir vergonha ou algo assim, sempre tomara a iniciativa quando queria alguma coisa, mas em uma situação tão delicada quanto essa, ele acaba não sabendo bem como iniciar uma conversa – Escuta... Eu... Bem... – As palavras pareciam sumir de sua mente, e quando pensava em algo elas se perdiam antes de chegar até os seus lábios – Olha só... Talvez me entenda melhor assim... – Dando dois passos para frente, ficando bem próximo do rosto da garota, ele se inclina bem devagar, com medo de ser rejeitado. A rejeição não vem e ele continua, até o momento que os seus lábios tocam o da garota em um beijo lento, mas carregado de palavras não ditas. Sem se importar com as pessoas que se moviam pelo local, os dois jovens se entregam nos braços um do outro com um desejo indescritível. Para Brandon era como se estivesse só ela ao seu redor e enquanto se entrega ao beijo com a garota, começa a repassar como tudo aquilo tinha acontecido, como o destino tinha lhes unido de modo tão imprevisível e como estava terminando.
Mas como nada para o garoto era apenas flores uma voz soa ao fundo “Distrito 5, fechar as portas”. O garoto interrompe o beijo de modo abrupto – Desculpe – Da um selinho rápido na garota e sai correndo em direção ao trem que já estava se pondo em movimento, chega na porta do mesmo quando já estavam fechando e começa desesperadamente a procurar uma janela. Quando encontra, coloca a cabeça para fora e acena para a garota ainda na estação com um largo sorrido. Depois ele deixa o corpo cair no banco do trem, fecha os olhos e em sua mente só vinha aquela linda garota loira e o dia maravilhoso ao lado dela.




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